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Grupo Ultra fica mais perto de vender a Oxiteno

Com a disputa afunilada entre o fundo de private equity Advent, a fabricante norte-americana de produtos químicos Stepan e a Tailandesa Indorama, a venda da química Oxiteno pelo Grupo Ultra (UGPA3) deve ser concluída até o fim de junho. A transação, que ajudará a dona da rede de postos Ipiranga a concentrar seus negócios no mercado de óleo e gás, injetará em seu caixa cerca de US$ 1,5 bilhão.

A Oxiteno produz defensivos agrícolas e matérias-primas usadas para a fabricação de detergentes, por exemplo. Concentra 11 unidades industriais no Brasil, nos Estados Unidos, no México e no Uruguai, 5 centros de pesquisa e desenvolvimento e 8 escritórios comerciais nas Américas, na Europa e na Ásia.

 

O Grupo Ultra, segundo fontes, pretende seguir nos negócios onde encontra sinergia, relacionados ao mercado de óleo e gás, incluindo nesse bloco os postos Ipiranga, a Ultragaz e a Ultracargo. Um dos focos do grupo é investir em refino; a companhia está na disputa pelo controle das refinarias colocadas à venda pela Petrobrás.

 

Nomes apontados como os candidatos mais óbvios para a compra, como a brasileira Unipar, não chegaram a ir à segunda etapa do processo de venda, que começou no início do ano.

 

Uma das apostas para levar a Oxiteno, dizem fontes, é o fundo americano Advent, que também estuda a aquisição da petroquímica Braskem – que é, aliás, a maior fornecedora da Oxiteno. A Odebrecht, rebatizada de Novonor, colocou à venda sua fatia com direito a voto de 50,1% na companhia.

 

Essa transação está sendo conduzida pelo banco Morgan Stanley, e o processo é esperado para ser concluído no segundo semestre, disse uma fonte. O negócio faz parte do processo de recuperação do grupo da família Odebrecht.

 

O fundo Advent tem dado sinais sobre seu interesse em investir no setor petroquímico no Brasil. A principal indicação nesse sentido foi a contratação de Fernando Musa, que deixou a presidência da Braskem no fim de 2019, depois de passar dez anos na petroquímica.

 

A Stepan e a Indorama também já estão presentes no Brasil, com um histórico de aquisições de menor porte nos últimos anos. A primeira está presente no Estado de São Paulo e também em Minas Gerais, enquanto a segunda opera em Pernambuco – presença garantida após a compra dos ativos da italiana M&G no Brasil, por meio de uma fábrica no complexo portuário de Suape, onde produz resina PET.

 

fonte: infomoney

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